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CARTA ENCÍCLICA HUMANAE VITAE DE SUA SANTIDADE O PAPA PAULO VI SOBRE A REGULAÇÃO DA NATALIDADE.
O gravíssimo dever de transmitir a vida humana, pelo qual os esposos são os colaboradores livres e responsáveis de Deus Criador, foi sempre para eles fonte de grandes alegrias, se bem que, algumas vezes, acompanhadas de não poucas dificuldades e angústias.
Em todos os tempos o cumprimento deste dever pôs à consciência dos cônjuges sérios problemas; mas, mais recentemente, com o desenvolver-se da sociedade, produziram-se modificações tais, que fazem aparecer questões novas que a Igreja não podia ignorar, tratando-se de matéria que tão de perto diz respeito à vida e à felicidade dos homens.
Com a luz do Senhor ressuscitado e com a força do Espírito Santo, nós os bispos da América nos reunimos em Aparecida, Brasil, para celebrar a V Conferência do Episcopado Latino Americano e do Caribe. Fizemos isso como pastores que querem seguir estimulando a ação evangelizadora da Igreja, chamada a fazer de todos os seus membros discípulos e missionários de Cristo, Caminho, Verdade e Vida para que nossos povos tenham vida nele. Fazemos isso em comunhão com todas as Igrejas locais presentes na América. Maria, Mãe de Jesus Cristo e de seus discípulos, tem estado muito perto de nós, tem-nos acolhido, tem cuidado de nós e de nossos trabalhos, amparando-nos, como a João Diego e a nossos povos, na dobra de seu manto, sob sua maternal proteção. Temos pedido a ela, como mãe, perfeita discípula e pedagoga da evangelização, que nos ensine a ser filhos em seu Filho e a fazer "o que Ele nos disser" (Jo 2,5).
APRESENTAÇÃO
O Diretório Nacional da Pastoral Familiar foi aprovado pela 42º Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Itaici, Indaiatuba-SP, de 21 a 30 de abril de 2004. Foi fruto de um longo e intenso trabalho.
Em 1997, durante a sua 36º Assembléia Geral, a CNBB criou uma Comissão para rever seu documento "Orientações Pastorais sobre o Matrimônio e a Família", que havia sido aprovado em 1978. Depois de 1980, de fato, foram publicados diversos documentos importantes do Magistério da Igreja sobre as questões relativas à família, sobretudo a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Familiaris Consortio (?A Missão da Família cristã no mundo de hoje?), em 1981, e a encíclica Evangelium Vitae (?O Evangelho da Vida?), em 1995.
Além disso, em 1983 foi promulgado o novo Código de Direito Canônico, trazendo uma legislação canônica renovada sobre as questões relativas ao matrimônio e à família.
Também em 1983 foi publicado o novo Catecismo da Igreja Católica, expondo a doutrina do Magistério da Igreja sobre o matrimônio e a família. Em 1994, o papa João Paulo II escreveu a Carta às Famílias; ainda naquele mesmo ano, a CNBB promoveu a Campanha da Fraternidade sobre a família, com o tema "A família, como vai?", cujas ricas reflexões foram recolhidas no Texto-Base da Campanha.
Políticas e econômicas justas; quis, ao mesmo tempo, incentivar no âmbito da comunidade cristã a adequada preparação dos noivos para o casamento e a progressiva inserção dos jovens casais na mística da vida matrimonial. Um capítulo também é reservado às situações especiais, como as uniões de fato e os casais que vivem uma nova união.
O Pontifício Conselho para a Família deu sua palavra de apoio ao Diretório Nacional da Pastoral Familiar.
Cabe aqui um agradecimento especial, em nome da CNBB, à Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família pelo trabalho incansável realizado e a todos os bispos, sacerdotes, religiosas e religiosos, leigas e leigos participantes dos trabalhos da Comissão encarregada de elaborar a proposta do Diretório Nacional da Pastoral Familiar. Deus lhes pague!
Fazemos votos que este documento se torne uma referência preciosa para todos aqueles que trabalham na pastoral familiar em todo o Brasil.
Dom Odilo Pedro Scherer Bispo
Auxiliar de São Paulo
Secretário-Geral da CNBB
Catecismo da Igreja Católica
PRÓLOGO
"PAI, ... a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o Deus único verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo" (Jo 17,3). "Deus, nosso Salvador ... quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,3-4). "Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4,12), afora o nome de JESUS.
Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo (PG 97,990-994)
Vinde, subamos juntos ao monte das Oliveiras e corramos ao encontro de Cristo, que hoje volta de Betânia e se encaminha voluntariamente para aquela venerável e santa Paixão, a fim de realizar o mistério de nossa salvação. Caminha o Senhor livremente para Jerusalém.
Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua Paixão e imitemos os que foram ao seu encontro. Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palma, tapetes ou mantos, mas para nos prostrarmos a seus pés, com humildade e retidão de espírito, a fim de recebermos o Verbo de Deus que se aproxima, e acolhermos aquele Deus que lugar algum pode conter. Alegra-se Jesus Cristo, porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade, e se eleva, por assim dizer, sobre o ocaso (cf. Sl 67,5) de nossa infinita pequenez; ele veio ao nosso encontro e conviveu conosco, tornando-se um de nós, para nos elevar e nos reconduzir a si.
Diz um salmo que ele subiu pelo mais alto dos céus ao Oriente (cf. Sl 67,34), isto é, para a excelsa glória da sua divindade, como primícias e antecipação da nossa condição futura; mas nem por isso abandonou o gênero humano, porque o ama e quer elevar consigo a nossa natureza, erguendo-a do mais baixo da terra, de glória em glória, até torná-la participante da sua sublime divindade. Portanto, em vez de mantos ou ramos sem vida, em vez de folhagens que alegram o olhar por pouco tempo, mas depressa perdem o seu verdor, prostremo-nos aos pés de Cristo. Revestidos de sua graça, ou melhor, revestidos dele próprio. Agitando nossos ramos espirituais, o aclamemos todos os dias, juntamente com as crianças, dizendo estas santas palavras: "Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel".
1. Não dê à criança tudo quanto ela queira. Desde pequena a criança deve aprender a ouvir um não. Aprendendo agora a dizer um não ao lícito, mais tarde ela saberá dizer também não ao ilícito.
2. Aponte os erros que seu filho comete. Quando ele se embrenha nas sendas do mal, mostre o caminho do bem. Nos momentos de perplexidade, esclareça sua dúvida. Ensine e ajude seu filho a escolher entre o certo e o errado, entre o bem e o mal. Ajude-o a seguir o caminho do bem abraçando sempre a verdade.
3. Dê a seu filho também uma educação espiritual. Seu filho não é apenas corpo e sensibilidade, mas possui também uma essência não física; uma essência que precisa conhecer e amar as forças superiores da natureza. Se ele perder a confiança no supremo, se perder o sentido da vida, se desconhecer o destino imortal do homem, se não esperar mais nada para depois da morte, só lhe resta um caminho a seguir: gozar a vida no momento presente e, para isto, irá servir-se de todos os meios, bons e maus, proibidos ou permitidos. - Um homem que não nutre esta essência é uma caricatura humana. - Um homem que não enxerga o eterno é um homem morto antes do tempo.
4. Não confunda as Coisas... Quando seu filho deixar espalhados pelo chão roupas, sapatos, livros, brinquedos, faça-o apanhá-los. Mas faça como amor, bondade e carinho e não de maneira agressiva ou irritada. Com gritos nunca se educa uma criança. Educa-se com energia, amor, carinho, bondade e compreensão.
5. Não brigue nem discuta na presença do filho. Quando os pais discordarem ou se desentenderem, procurem evitar a discussão diante dos filhos. Falem e discutam a sós. Brigas e discussões na presença dos filhos, além do mau exemplo que os pais dão, provocam na alma da criança conflitos de ordem emocional irreversíveis e muitas vezes de graves consequências. A harmonia e união entre os pais revertem em benefício para os próprios filhos.
6. Não dê a seu filho quanto dinheiro ele pedir. Quem não se contenta com pouco, nem o muito o satisfará jamais. O dinheiro fácil na mão do seu filho abre caminho para muitos erros, pois a riqueza mal empregada abre as portas do mal. Seu filho deve aprender quanto custa ganhar dinheiro. Se desde pequeno ele não sabe quanto custa o dinheiro, ele só deseja uma coisa na vida: ganhar muito dinheiro com o mínimo de esforço e gozar o máximo a vida. Dinheiro fácil nas mãos do seu filho leva-o a confiar mais no poder da moeda do que em sua força de vontade, em sua dignidade moral e capacidade intelectual. Faça com que seu filho mereça o dinheiro que recebe.
7. Não satisfaça todos os desejos e caprichos do seu filho em matéria de comida, bebida e conforto. Ele deve aprender a fazer sacrifício, a renunciar um gosto pessoal, a dizer um não a um capricho e deixar de ser voluntarioso. O comodismo enterra todas as aspirações humanas e é o maior obstáculo do progresso. Formar a vontade do filho não é fazer todas as suas vontades. Forme a vontade dele para que rejeite sempre o mal e queira sempre só o bem.
8. Quando seu filho entrar em conflito com professores, polícia, vizinhos e colegas, não tome seu partido sem antes examinar bem o fato e ver de que lado está a razão. Um erro é tomar sempre o partido do filho apenas por ser filho, sem procurar saber a origem do conflito e ver com quem está a razão. É preciso ver, analisar, julgar e dar razão para quem a merece. Não é somente o filho do vizinho que pode errar; o seu também está sujeito ao erro. Ninguém é perfeito; seu filho também está dentro desta regra. Seja justo e dê razão a quem tem de fato.
9. Olhos Abertos significa atenção... Quando ele entrar numa contenda mais séria, não o desculpe com estas palavras: "Ele sempre foi impossivel; ele é assim mesmo." Isto fará com que seu filho permaneça no erro e abrirá caminho para faltas mais graves, pois ele sabe que pode contar sempre com a cumplicidade indulgente dos pais. A indulgência excessiva é sempre cúmplice do crime. Seja indulgente, mas sempre dentro da ordem, da energia bondosa e da disciplina.
10. Não faça comparações das virtudes e dotes do seu filho em relação aos outros. Fazendo isto, você estará implantando nele o vírus da intolerância, a discriminação pessoal e social, e o menosprezo pelos demais. Um elogio deve ser feito de maneira discreta, a sós, e com muito cuidado. Os pais, costumam rotular os filhos de acordo com sua própria conveniência, e isto abre espaço para que vejam nos filhos, qualidades que muitas vezes não possuem, causando frustrações nos mesmos com o tempo.
11. Qualquer tipo de vício é prejudicial para os adultos e muito mais às crianças. Se tiver algum vício, lute para livrar-se dele, e o faça diante do seu filho, sempre demonstrando a ele os maléficios do mesmo e sua luta pela liberdade. Sua criança não mereçe compartilhar de um capricho danoso como o seu. Se você tem amor de fato por ele, livre-se do vício, só, e apenas desse modo, poderá lhe cobrar mais tarde com eficiência, caso ele se caia numa dessas armadilhas. Para o filho, o exemplo de probidade dado pelo pai é mais importante do que todas as opiniões que ele vai encontrar pelo resto da sua vida.
12. Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de harmonia, alegrias e felicidade. É o seu merecido destino.
O Frei Anselmo, é um educador brasileiro, que trabalhou mais de 20 anos, com crianças, com adolescentes, e com jovens de todas as idades, de vários níveis sociais e culturais, de ambos os sexos, por todo Brasil. É também autor de um livro chamado "Ajude seu Filho a ser Feliz", publicado pela Editora Vozes.
(Revisado por Alberto Filho - Março 2008)
Não amemos de palavras nem de língua, mas por ações e em verdade.
Bíblia