Papa Bento 16 anunciou que renunciará em 28 de fevereiro. Eleição de novo lider máximo da Igreja Católica está prevista para antes da Páscoa. Há cinco brasileiros entre os elegíveis e entre os mais cotados a novo papa estão dois negros.
Fonte: IG
Pode parecer clichê, mas um bom diálogo é sim uma forma eficaz e saudável de reforçar laços amorosos e familiares e resolver desavenças no trabalho. Abrir o coração, falar - e especialmente ouvir - faz toda a diferença. E mais: não existe hora nem lugar certo para isso - as melhores trocas acontecem quando menos se espera. Abra suas antenas e considere os dez pontos a seguir na hora de conversar sobre qualquer assunto, fácil ou difícil.
Descubra que dialogar é diferente de discutir ou debater.
O espírito do diálogo é a abertura, a participação e a aceitação das diferenças entre as pessoas. "Na discussão e no debate, defendemos e mantemos nossa posição usando de todos os argumentos de que dispomos". Dialogar é mais que simplesmente trocar informações. É pensar junto com nosso interlocutor em busca de idéias e soluções.
Escute o que lhe dizem até o fim, sem interromper.
Qualquer conversa - entre pais e filhos, chefes e subordinados, marido e mulher - emperra porque interrompemos o outro antes que ele complete o pensamento. Isso não é um problema pessoal, mas um condicionamento que é preciso deter. "Se concordamos, não queremos perder tempo ouvindo. Se discordamos, achamos que também não há por que escutar até o fim. Isso trunca as conversas". Lembre-se dialogar é, antes de tudo, saber ouvir.
Esteja disposto a aprender - mesmo com os mais jovens e com as crianças.
Nas conversar em família, principalmente, pais e filhos, sogras e noras, irmãos e irmãs, todo mundo tem na ponta da língua um clássico "já sei do que se trata", "não precisa me dizer" ou "tenho minha opinião formada". " Se um acha que o outro não tem nada a dizer ou acrescentar, morreu o diálogo". Além disso, considere que seu filho pequeno ou adolescente pode trazer novas luzes sobre assuntos do dia-a-dia por serem mais espontâneos e terem opiniões ou informações mais atualizadas do que as suas.
No trabalho, comporte-se com gentileza.
Essa postura sempre faz com que nos retribuam da mesma foram. "E sempre é hora para uma mudança de postura, mesmo quando convivemos há anos e anos com as mesmas pessoas e aparentemente ninguém está mais disposto a ouvir".
Ouça e faça críticas colocando o foco no problema e não na pessoa.
Pense que o alvo da crítica é o resultado de seu trabalho e não sua qualidade pessoal. "É natural que exista o receio de se expor demais. Mas colocar-se sempre na defensiva compromete a comunicação". Em ambientes muito competitivos, saber disso pode ser decisivo para se sair bem.
Dê espaço para o meio-termo e não leve tudo a extremos.
Diálogo significa troca, abertura para novas opiniões. Por isso, é preciso afrouxar a tendência de radicalizar, enxergando tudo por extremos. Essa é uma situação comum entre casais, quando cada um se apega a seu modo de pensar. "Muitas vezes um tenta impor seu ponto de vista ao outro e, não tendo sucesso simplesmente acha que não existe diálogo". Nesse caso, é preciso esforço em dobro para superar essa tendência, o que dá muito mais trabalho na hora da conciliação.
Comece a conversar com você.
Precisamos arrumar tempo, todos os dias, para avaliar e refletir sobre como agimos nos relacionamentos e no trabalho e como lutamos em direção a nossas metas e sonhos. "A maioria das pessoas age automaticamente, sem parar para refletir a respeito dom que deu certo ou errado". O importante é estabelecer uma disciplina e manter esses momentos de reflexão seja no banho, seja enquanto dirige ou caminha.
Deixe-se envolver pelo que escuta e não faça julgamento precipitados.
Fique aberto para extrair o máximo de ensinamentos das experiências e opiniões dos outros. "Não tente logo de saída analisar, classificar, racionalizar e enquadrar em seus pressupostos pessoais o que a outra pessoa está dizendo".
Enquanto faz isso, está realmente prestando atenção no que está ouvindo.
Pergunte o que seu parceiro precisa e quer e fale de você também. Para que existam o diálogo e a compreensão, precisamos expressar francamente nossas necessidades e desejos. Não podemos esperar que os outros adivinhem nossos pontos de vista. "O óbvio não existe. Por mais intimidade que exista em uma relação, não se pode trabalhar em cima de pressupostos, achando que sabemos tudo sobre a outra pessoa, porque todos nós mudamos em pouco diariamente".
Acredite, os diálogos mais enriquecedores podem acontecer em momentos inusitados.
O encontro mais banal e a conversa mais descontraída podem ser uma grande oportunidade de dialogar. "Num bom papo de dez minutos com um vizinho, por exemplo, você pode trocar experiências e descobrir formas de resolver problemas que não havia considerado antes".
No Angelus do primeiro domingo de Quaresma
ROMA, domingo, 21 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org). - A Quaresma é como um "lugar de retiro" que convida a voltar para si e "escutar a voz de Deus". Foi o que disse Bento XVI neste primeiro domingo de Quaresma, ao saudar os fiéis presentes na Praça São Pedro para a oração do Angelus.
Em seu discurso introdutório à tradicional oração mariana de domingo, o Papa lembrou que o período quaresmal é "um tempo de penitência, de obras de caridade e de conversão"; "um tempo de vigor espiritual a ser vivido com Jesus, não com orgulho ou presunção, mas usando as armas da fé, que são a oração, o ouvir a Palavra de Deus e a penitência".
Em sua reflexão, o Papa retomou o Evangelho deste domingo, no qual Jesus, após ter recebido o batismo de João, "Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto", onde foi tentado por quarenta dias pelo diabo.
As tentações - enfatizou o Santo Padre - "não foram um acidente de percurso, mas a consequência da escolha de Jesus de seguir na missão confiada pelo Pai, de viver até o fim sua realidade de Filho amado, que confia totalmente Nele".
"Cristo veio ao mundo para nos libertar do pecado e do ambíguo fascínio de conceber nossa vida prescindindo a Deus", explicou.
"Este exemplo vale para todos: melhora-se o mundo começando por si mesmo, mudando, com a graça de Deus, aquilo que não está bem na própria vida", continuou.
"Esta nova vida" - acrescentou o Papa - "vemos em Jesus Cristo. Ele, que compreende nossa fraqueza humana porque, como nós, foi submetido à tentação, nos mostra que o homem vive de Deus".
Diante das tentações do diabo, "Jesus contrapõe aos critérios humanos o único critério autêntico: a obediência, a conformidade com a vontade de Deus, que é o fundamento de nosso ser".
"Também este é um ensinamento fundamental para nós: se portarmos na mente e no coração a Palavra de Deus, se esta adentra em nossa vida, se tivermos confiança em Deus, podemos refutar todo o tipo de trapaça do Tentador", concluiu o Papa.
Fonte: Bíblia Católica News
Vencer a crise é indispensável para que o amor sobreviva
No amor conjugal, o segredo é não lutar contra a idade, sim estar em união com ela, tal é a regra da sabedoria.
A infância do amor conjugal.
Ao início é, sobretudo, alegria e esperança. O amor é novo e está intacto. Os dois vivem em estado de descoberta permanente. Entretanto, o amor não escapa aos ataques do tempo. Uma primeira crise, a da desilusão, sacode o lar nascente. O demônio da desilusão faz com que a imagem ideal, que um havia construído do outro, comece a desvanecer-se. Para vencer essa crise terão que se aceitar em suas imperfeições. Nessa época o matrimônio se constitui realmente.
A juventude do amor.
Ao final da fase de adaptação, um mútuo conhecimento impede maiores atritos. O amor se instala. Mas, se a crise da desilusão não foi superada, o tempo precipita a segunda crise, a do silêncio. Se o demônio mudo se apodera dos dois, caem em uma espécie de letargia. O casal vive, então, em retrocesso, sem crescer, sem um ritmo seguro, sem dinamismo. Vencer essa segunda crise é indispensável para que o amor sobreviva.
A maturidade do amor.
Por volta dos 15 anos, os esposos adquiriram maturidade. Com uma juventude madura vivem com serenidade. São os anos mais belos da vida conjugal. Já não se fala de felicidade, como quando se é jovem, simplesmente é feliz. Mas, também pode produzir-se o contrário, se não encontraram o caminho do diálogo e de sua unidade. Uma terceira crise, com frequência fatal, é a da indiferença. O amor se transformou em hábito, o hábito em rotina, e a rotina, enfim, em indiferença. Vive-se junto ao outro, mas os corações já não estão em contato: o tempo paralisou ou inclusive matou o amor. A vida em comum não é mais que uma aparência que se mantém, seja por obrigação já que estão os filhos, seja por conveniência social. Com o demônio da indiferença instalado, sempre existe lugar para um novo amor e, por isso, para a infidelidade e a separação.
O meio-dia do amor.
Entre os 45 e 50 anos surge um novo perigo. Em ambos é o difícil momento das mudanças físicas e psicológicas. A mulher perde um atributo de sua feminilidade, a fecundidade. O homem vai perdendo um caráter de sua virilidade: o vigor sexual. Mas, antes que se produza esse declive, muitas vezes se dá uma espécie de volta à adolescência. A essa crise da metade da vida chamamos de: "demônio do meio-dia". Se o matrimônio entra nessa etapa minado pela indiferença e pela rotina, o demônio do meio-dia tem grandes possibilidades de triunfar.
O renascimento do amor.
Se o casal soube superar essa época turbulenta, entra num período de uma segunda maturidade. É o crepúsculo do amor, o momento em que o matrimônio desfruta da unidade conquistada, de una harmonia, profunda e de uma nova paz. É a hora de uma felicidade serena, sem choques e sem conflitos. O tempo, que não perdoa, oferece então aos cônjuges a inapreciável recompensa do renascimento do amor.
O repouso do amor.
Virá, por último, a hora do repouso em que, envelhecidos no amor, ambos só terão reconhecimento um para o outro. Nem sequer a dolorosa perspectiva da morte poderá perturbar a maturidade do amor. Haver-se amado até o final converte a morte num ápice, numa vitória. Diante dos homens, como diante de Deus, não existe um amor mais perfeito que o de dois seres que envelheceram juntos e que deram a mão para vencer as últimas dificuldades a fim de gozar das últimas claridades do dia.
Padre Nicolás Schwizer
Shoenstatt mov.apostólico
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais no Vaticano.
O surpreendente discurso foi feito entre as 11h30 e 11h40 locais (8h30 e 8h40 do horário brasileiro de verão), segundo o Vaticano.
A Santa Sé anunciou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido, o que se espera que ocorra "o mais rápido possível" e até a Páscoa, segundo o porta-voz Federico Lombardi.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo.
O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motívo da renúncia.
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".
Sucessor de João Paulo II, Bento XVI havia assumido o papado em 19 de abril de 2005, com 78 anos.
O Vaticano afirmou que a renúncia vai se formalizar às 20h locais de 28 de fevereiro (17h do horário brasileiro de verão), uma quinta-feira.
Até lá, o Papa estará "totalmente encarregado" dos assuntos da igreja e irá cumprir os compromissos já agendados, segundo a Santa Sé.
O novo Papa será escolhido pelo conclave de cardeais, como de costume.
Fonte: g1.globo.com
Ó Senhor Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente. Com os que te adoram, ando em volta do Teu altar cantando um hino de gratidão e falando de Tuas obras maravilhosas.
Salmo 26:7