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PAPA: PROCESSOS DE NULIDADE MAIS SIMPLES E RÁPIDOS

Cidade do Vaticano (RV) ? Foram anunciadas na manhã de terça-feira (08/09) as principais mudanças decididas pelo Papa em relação aos processos de nulidade matrimonial.

O objetivo do Papa não é favorecer a nulidade dos matrimônios, mas a rapidez dos processos: simplificar, evitando que por causa de atrasos no julgamento, o coração dos fiéis que aguardam o esclarecimento sobre seu estado ?não seja longamente oprimido pelas trevas da dúvida?

As alterações constam nos dois documentos ?Mitis Iudex Dominus Iesus? (Senhor Jesus, manso juiz) e ?Mitis et misericors Iesus? (Jesus, manso e misericordioso), apresentados na Sala de Imprensa da Sé.

A reforma foi elaborada com base nos seguintes critérios:

1. Uma só sentença favorável para a nulidade executiva: não será mais necessária a decisão de dois tribunais. Com a certeza moral do primeiro juiz, o matrimônio será declarado nulo.

2. Juiz único sob a responsabilidade do Bispo: no exercício pastoral da própria ?autoridade judicial?, o Bispo deverá assegurar que não haja atenuações ou abrandamentos.

3. O próprio Bispo será o juiz: para traduzir na prática o ensinamento do Concílio Vaticano II, de que o Bispo é o juiz em sua Igreja, auspicia-se que ele mesmo ofereça um sinal de conversão nas estruturas eclesiásticas e não delegue à Cúria a função judicial no campo matrimonial. Isto deve valer especialmente nos processos mais breves, em casos de nulidade mais evidentes.

4. Processos mais rápidos: nos casos em que a nulidade do matrimônio for sustentada por argumentos particularmente evidentes.

5. O apelo à Sé Metropolitana: este ofício da província eclesiástica é um sinal distintivo da sinodalidade na Igreja.

6. A missão própria das Conferências Episcopais: considerando o afã apostólico de alcançar os fiéis dispersos, elas devem sentir o dever de compartilhar a ?conversão? e respeitarem absolutamente o direito dos Bispos de organizar a autoridade judicial na própria Igreja particular. Outro ponto é a gratuidade dos processos, porque ?a Igreja, mostrando-se mãe generosa, ligada estritamente à salvação das almas, manifeste o amor gratuito de Cristo, por quem fomos todos salvos?.

7. O apelo à Sé Apostólica: será mantido o apelo à Rota Romana, no respeito do antigo princípio jurídico de vínculo entre a Sé de Pedro e as Igrejas particulares.

8. Previsões para as Igrejas Orientais: considerando seu peculiar ordenamento eclesial e disciplinar, foram emanadas separadamente as normas para a reforma dos processos matrimoniais no Código dos Cânones das Igrejas Orientais.

Diante dos jornalistas credenciados, o juiz decano do Tribunal da Rota Romana, Mons. Pio Vito Pinto explicou que os decretos (motu proprio) são resultado do trabalho da comissão especial para a reforma destes processos, nomeada pelo Papa em setembro de 2014.

Também estavam na coletiva o Cardeal Francesco Coccopalmerio, Presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, e o arcebispo jesuíta Luis Francisco Ladaria, secretário da Congregação para a Doutrina da Fé.

Momento de Reflexão Família em Foco?
Pastoral Familiar

Problemas mal resolvidos tendem a causar angústias; dependências; desequilíbrios; desesperança e consequentemente a chamada morte. É comum ouvir dizer que problema nenhum nasce grande, mas, uma vez mal administrados tomam proporção e descontrole. A verdade é que não devemos subestimar ou administrar e sim encontrar a forma para resolvê-los. Paliativos, improvisos, medidas temporárias é como emprestar dinheiro do banco para pagar outra unidade financeira, só estamos transferindo o sofrimento de lugar. Arrumar um problema criando outros nunca é uma boa saída para quem quer estar de bem com a vida. O fracasso incompreendido traz abandono, preocupação, desespero, dores irreparáveis consequentes do ato, afetando de muitas formas a saúde do corpo e da alma.

Por um tempo fui vítima do próprio descaso. Nestes lugares convivi com pessoas que em geral chegavam após uma cansativa jornada, ali se alojava por horas. A alegria que o indivíduo deixa o local é camuflada, as consequências destrutivas e degeneradas seguem escondidas no íntimo. É triste a situação na vida de muitos que fogem de conflitos comuns na vida e pagam caro por momentos enganando a si próprio. Boa parte dos que frequentam esses lugares tem perfil apurado, são pessoas de bem, trabalhadoras e queridas por muitos, pelo menos na maior parte do tempo. É assim que vemos sedimentando um rudimentar reviramento dos valores no âmago da família. É engenhoso, mas pode demorar uma vida toda a explicação das causas que deram origem aos sofrimentos consequentes de vícios. Muitos morrem sorrindo, cientes e conformados com as escolhas na vida individual, mas derrotados por não conhecer a felicidade que gostaria de ter vivido na coletividade familiar.

O Relacionamento nestes lugares, entre ocasiões adversas, chega a ser caso para psicologia desvendar como se arrumam assuntos com tanta facilidade. Além de um clima acolhedor apesar das controvérsias, existe o respeito mútuo, improvisada ou não, nunca é difícil encontrar na roda coletividades, aconselhamentos e até mesmo tomadas importantes de decisão entre um copo e outro. Na mesa, são colocadas definições que envolvem e afetam o lar, enquanto em casa é como se a família não existisse com os mesmos valores. O local é sempre diferente, agradável ao ego do freguês, que não faz distinção de sexo, com prerrogativas exclusivas como músicas, programas de TV e iluminação direcionada, fatores importantes na revelação do estado de espírito. São nestes lugares que muitos argumentam a condição de estar em meio a pessoas alegres e disponíveis para falar e ouvir. A exposição é sempre de risco depois do primeiro gole, informal ou não, há presença forte da discórdia, divergência de opiniões, porém, dadas proporções, no geral o respeito está sempre presente com domínio incansável da tolerância alimentada pelo império do humor. O problema é: Por que lá em casa não é assim?

Muitos atributos completaram a lista acima, quase sempre suficiente para definir o que faz adormecer pessoas e levar a deriva tantas almas do curso de uma boa criação. O mal causado é tão grande que vai mudando conceitos e condutas familiares, destruindo vínculos, admiração e respeito. É nas escolhas erradas que laços familiares vão dando lugar ao tédio, angústia, individualismo, separações, dores e até a revoltada morte. O mal que por ventura produzimos também forma adeptos os expectadores da nossa história, geralmente os mais afetados são os próprios filhos. Se o papagaio repete o que ouve, o homem faz o que vê, ouve e lê. Em casa, muitos pais não encontram tempo de sentar ao redor de uma mesa, partilhar com a família as dificuldades e as conquistas do dia. O filho tem dificuldades na escola, distúrbios e comportamentos duvidosos, mas, no lar, muitas vezes não se percebe as causas. A casa de reféns do alcoolismo ou outra droga é também refém de medos e amarras que os impedem de viver uma configuração de vida familiar completa. Cada vez mais, homens e mulheres são condicionados por vícios que roubam os valores serenos que poderia oferecer dias melhores e não apenas momentos. Como se não bastasse, é comum encontrar pessoas que atribuem aos pais, governos, escolas ou religião a causa de sua fraqueza, numa tentativa de transferir responsabilidades e culpas. Na conjuntura familiar o diálogo se torna ineficiente, bloqueado por traumas promovidos por atitudes tomadas sem cuidados. A ausência da ética e senso familiar desperta o individualismo, com ele a perda de valores morais de gerações vindouras. Muitos lares perderam a orientação, vivem o pretexto do equívoco da liberdade moderna, e tudo vai se tornando comum aos olhos do mundo a nossa volta.

A infelicidade é resultado certo para famílias portadores de vícios seja qual for sua natureza. Muitos de nós conhecemos mães, pais e filhos que sofrem para cumprir responsabilidades assumidas na vida. ?Vitimadas por vítimas?, ainda que reféns suportem dores das consequências fazendo o impossível para manter sua família. É como vela que se consome para manter uma luz, assim é a vida da família tentando a recuperação do amado. Seu testemunho é verdadeiro, mas só se consolida quando vencem com penúria, perdas e muitos esforços. Vitoriosos lutam por que sabem que no final, ninguém lhes tirará a alegria. Não se rejeita a vida, apesar das dificuldades, a crise não alcança quem age à luz do Amor. Mc 10,30.

Se você precisa de ajuda, saiba que por mais complicada que seja a sua situação, tudo tem solução. É verdade! Não há um só problema que não possa ser resolvido. (Busque apoio de uma pessoa amiga, um ?anjo?, mas nunca um lobo em pele de carneiro. O milagre existe e todos têm a oportunidade a sua frente. A prática do amor transforma, reconstrói e tem poder de absolver. Então Lute. Tendo confiança no Senhor, sua tristeza se converterá em alegria. Portanto, é fundamental que, não tendo ainda encontrado a solução para seu problema, você tenha força de vontade para procurá-Lo e lutar por Ele. Lute pela sua vida, pelo seu amor, pela sua família e pelo seu bem-estar! Mesmo que você esteja triste, ferido e abatido; mesmo que a dor bata bem lá no fundo do seu coração e você sinta aquele ?vazio?, saiba que tudo serve para lhe mostrar o quanto você é forte, o quanto você pode dar ?a volta por cima?, crescer e vencer!) Pe.Bantu Mendonça.

Querido amigo leitor, O Momento de reflexão família em foco, este mês, propõe com esta exposição, motivar pessoas a experimentar a cura e libertação dos males da vida, e a outros, fortalecer o elo de amor ao servir. Não desista do amor, (Tt 2,2) não descanse enquanto puder lutar para auxiliar no restabelecimento de pessoas. Não se conforme, não se reprima. Saiba também, ?nem tudo é culpa dos pais.? Tenha força, busque, insista e consiga ajuda precisa expressando sua fé na vida.

Confiantes do que a convivência com Jesus possa significar em nossa vida, tenha um bom mês, sucesso!

Fontes de pesquisa e inspiração para elaboração do texto:
Bíblia Pastoral Tt 2,2;Mc 10,30;Jo 16, 20-23
Texto Pe.Bantu Mendonça homilia 18/05/12; Jvaete Jun/2012.

Nossa Diocese está comemorando hoje (25/03) 17 anos da sua criação.

Pessoal, a dengue está tomando proporções alarmantes em nossas cidades, vamos nos mobilizar e enfrentar este inimigo de frente. Fiscalizem!

Vamos fazer a nossa parte.

Se nosso vizinho não está fazendo a parte dele, fale com ele, vamos unir nossas forças!!!

Dia 26/04/2015 acontecerá na Diocese de Limeira o 20º Encontro da Pastoral Familiar da Sub-Região de Campinas. O Encontro acontecerá na cidade de Limeira no Centro Municipal de Eventos (antigo LIVAL).

O tema do Encontro será:
"DESAFIO DA FAMÍLIA - O MUNDO VIRTUAL FRENTE O MUNDO REAL"

Procure a Pastoral Familiar da Sua Paróquia e se informe.

Participe deste encontro tão importante para a Família.

A três anos de completar 300 anos, nossa diocese recebe a imagem de Nossa Senhora Aparecida que visitará as paróquias de nossa diocese durante um ano. Segue o calendário da visita em cada pároquia.