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Setembro é o Mês da Bíblia; 29 de setembro é o Dia da Bíblia em 2013. Uma oportunidade a mais para que as famílias valorizem a mensagem divina. Felizmente, por toda a parte, cresce a consciência de que também "a família é a casa da Palavra e a Palavra é a casa da família". Fico feliz ao ouvir a boa notícia do número cada vez maior de casais que iniciam o dia ouvindo, meditando e rezando o Evangelho (da liturgia diária) para transformá-lo em testemunho de vida. Famílias estão descobrindo, na leitura em comum e quotidiana da Palavra de Deus, a luz para enfrentar os desafios que a cultura atual apresenta à sua fé.

A primeira e a última palavra seja a de Deus

O Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus (Roma, 5-26/10/08) - reforçado pela Exortação Verbum Domini, de Bento XVI -, enviou esta mensagem às famílias, que merece ser sempre retomada: "Queridos irmãos e irmãs, guardai com carinho a Bíblia em vossas casas, lede-a, aprofundai e compreendei plenamente suas páginas, transformai-as em oração e testemunho de vida, escutai-a com amor e fé na liturgia. Criai o silêncio para escutar com eficácia a Palavra do Senhor e conservai o silêncio depois da escuta, pois ela continuará habitando em vós, vivendo em vós e falando a vós. Fazei que ela ressoe no começo do vosso dia, para que Deus tenha sempre a primeira palavra, e deixai-a ressoar em vós à noite, para que a última palavra seja de Deus."

Onde a família deve colocar sua segurança?

Na JMJ, o Papa Francisco ensinou que os jovens e as famílias constroem sua segurança apoiando-se - não sobre a areia movediça do comprar, do consumir, do aparecer, sugerida pela intensa propaganda dos meios de comunicação -, mas sobre a rocha firme que é Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Ouvir diariamente sua Palavra e orientar-se pelos seus critérios possibilita firmar e iluminar os passos nestes tempos de profundas crises culturais. Ao desejar que todos os cristãos se dediquem à escuta e à leitura amorosa da Palavra de Deus, os bispos sinodais convidaram-nos a recordar os 4 pontos cardeais do horizonte da Palavra divina:

- a VOZ da Palavra (a Revelação: na Criação, na História e na Bíblia);

- o ROSTO da Palavra (Jesus Cristo, sobretudo encontrado nos pobres);

- a CASA da Palavra (a Igreja, a comunidade; os dois sacrários: o do Corpo de Cristo e o da Comunidade reunida em torno da Palavra);

- o CAMINHO da Palavra (a missão de anunciar e testemunhar a experiência vivida na escuta da Palavra).

Palavra de Deus, matrimônio e família

O número 85 da Exortação Verbum Domini é dedicado à família. Bento XVI lembra que "o Sínodo sentiu necessidade de sublinhar também a relação entre Palavra de Deus, matrimônio e família cristã. Com efeito, 'com o anúncio da Palavra de Deus, a Igreja revela à família cristã a sua verdadeira identidade, o que ela é e deve ser segundo o desígnio do Senhor'. Por isso, nunca se perca de vista que a Palavra de Deus está na origem do matrimônio (cf. Gn 2, 24) e que o próprio Jesus quis incluir o matrimônio entre as instituições do seu Reino (cf. Mt 19, 4-8), elevando a sacramento o que originalmente estava inscrito na natureza humana."

Nosso Papa emérito mostra que "a fidelidade à Palavra de Deus leva também a evidenciar que hoje esta instituição encontra-se, em muitos aspectos, sujeita a ataques pela mentalidade corrente. Perante a difundida desordem dos sentimentos e o despontar de modos de pensar que banalizam o corpo humano e a diferença sexual, a Palavra de Deus reafirma a bondade originária do ser humano, criado como homem e mulher e chamado ao amor fiel, recíproco e fecundo."

Pais, os primeiros anunciadores da Palavra

Conforme a Exortação Verbum Domini, "do grande mistério nupcial deriva uma imprescindível responsabilidade dos pais em relação aos seus filhos. De fato, pertence à autêntica paternidade e maternidade a comunicação e o testemunho do sentido da vida em Cristo: através da fidelidade e unidade da vida familiar, os esposos são, para os seus filhos, os primeiros anunciadores da Palavra de Deus."

Bento XVI, após lembrar que a comunidade eclesial deve sustentar e ajudar os pais a desenvolverem a oração em família, a escuta da Palavra, o conhecimento da Bíblia, recorda que "o Sínodo deseja que cada casa tenha a sua Bíblia e a conserve em lugar digno para poder lê-la e utilizá-la na oração. (...) O Sínodo recomendou também a formação de pequenas comunidades entre famílias, onde se cultive a oração e a meditação em comum de trechos apropriados da Sagrada Escritura. Os esposos lembrem-se de que a Palavra de Deus é um amparo precioso inclusive nas dificuldades da vida conjugal e familiar".

Fonte: Pe. Sebastião Sant´Ana




01/02/2020 - 22:43

Estamos vivendo um momento privilegiado da história da Igreja. Tempo bonito, porém, exigente e desafiador. A Conferência de Aparecida, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011- 2015), o Plano de Evangelização de nossas Dioceses, a CF 2013, o Documento 104 da CNBB - Comunidade de Comunidades: Uma Nova Paróquia -, a JMJ, a provocadora mensagem do Papa Francisco no Brasil e o estudo do Evangelho de Lucas (Mês da Bíblia) - todos estão lembrando nossa condição de discípulos missionários de Jesus Cristo. Por isso, não temos o direito de viver de maneira omissa ou acomodada em nossas paróquias ou comunidades.

"Chamados e enviados para amar as famílias em nome de Cristo" (Dom Luciano Mendes) em sido o lema motivador da dedicação pastoral de grande número de agentes em prol das famílias.

Olhar os desafios como oportunidade

Lucas, o evangelista em foco no Mês da Bíblia e destaque nos domingos do Tempo Comum deste ano, mostrou, nos Atos dos Apóstolos, que os desafios, as dificuldades e, sobretudo, as perseguições tornaram-se oportunidade para que a mensagem cristã chegasse a povos e nações distantes. Também hoje são numerosas as comunidades cristãs fundadas ou animadas por famílias católicas brasileiras que, por necessidades diversas, tiveram que migrar para o Japão, Coreia, Estados Unidos, Inglaterra e tantos outros países. Com alegria, entusiasmo, coragem e intrepidez testemunham sua condição de missionárias de Cristo. Quais os desafios de hoje que podem nos ajudar a crescer na fé e nos fazer mais missionários sem termos que ir para terras distantes? São muitos. Um deles - que vem preocupando desde nossos bispos até o mais humilde agente de pastoral -, é o grande número de famílias que deixam ou vão deixar suas comunidades de origem - onde se sentiam seguras, integradas, pés no chão -, para realizar o sonho da casa própria. Agora vão morar num dos numerosos projetos habitacionais que se espalham por todas as regiões da mesma cidade, desde o Minha Casa Minha Vida, aos numerosos conjuntos residenciais e condomínios, que atendem a toda diversidade social, até os megaprojetos habitacionais em construção em toda a parte.

Quais as nossas respostas pastorais?

Trata-se, pois, de um desafio que se desdobra em muitos outros desafios para nossa Igreja. Poderíamos exemplificar: - como continuar vivendo a fé cristã, que exige a experiência comunitária, nesses novos espaços habitacionais que sugerem o isolamento das pessoas e das famílias?

- como seria possível a Igreja preparar grupos para acolherem os que chegam para morar nessa realidade totalmente nova?

- como motivar as comunidades de origem para que cuidem de preparar as famílias que vão passar pelo processo de mudança, para que sejam minorados os impactos e possam ser estimuladas a ver nesse desafio uma oportunidade de viverem missionariamente a nova realidade?

- que tal preparar os casais, os jovens e as crianças para que compreendam que a experiência missionária se faz não só ensinando o jeito de ser e fazer as coisas tal qual como na sua comunidade de origem, mas também ouvindo e aprendendo com a experiência dos que vieram de outras comunidades?

Subsídios que possam ajudar na missão

Outras sugestões podem ajudar nessa missão: - que tal a nossa Igreja disponibilizar subsídios para reuniões de pequenos grupos que se tornem verdadeiras células de novas comunidades? - que tal oferecer uma formação específica, planejada pela Diocese, para alimentar a alegria, o entusiasmo, a coragem e a intrepidez desses novos evangelizadores dos conjuntos, condomínios e outras modalidades habitacionais? - que tal as comunidades fazerem uma celebração de envio missionário das famílias que vão se mudar para os novos projetos habitacionais? - que tal as famílias enviadas, uma vez instaladas na nova realidade, possam acolher outras famílias que lá forem chegando?

O livro "O Povo de Deus ora, celebra e canta" (Editora O Lutador: 0800-0317171) tem, em sua segunda parte, 40 modelos de celebração para as famílias. Entre elas constam a "Celebração de acolhida a quem chega a comunidade" e a "Celebração de envio missionário de quem se muda da comunidade".

O Papa Francisco continua pedindo aos católicos para saírem "de si mesmos e ir até os subúrbios geográficos e existenciais, para anunciar Jesus e a sua mensagem. (...) Que o Espírito Santo lhes dê força e coragem para agir sem medo e com ardor, e que os livre da tentação do comodismo".

Fonte: Pe. Sebastião Sant´Ana




01/02/2020 - 22:41

A paz não se compra nem se vende: é um dom de Deus. E devemos pedí-lo, recordou o Papa Francisco na manhã de quinta-feira, 4 de Abril, falando sobre o "enlevo" manifestado pelos discípulos de Emaús perante os milagres de Jesus. A ocasião foi o comentário ao trecho evangélico de Lucas (24, 35-48), proclamado na habitual liturgia da missa matutina na capela da Domus Sanctae Marthae, na presença de alguns funcionários do Vaticano, esta manhã cerca de cinquenta responsáveis e empregados da Tipografia Vaticana.

"Os discípulos que são testemunhas da cura do aleijado e agora vêem Jesus - afirmou o Pontífice - estão um pouco fora de si, mas não devido a uma doença mental: estão cheios de admiração". Mas em que consiste este enlevo? "É algo - disse o Santo Padre - que nos leva a estar um pouco fora de nós mesmos, cheios de alegria: é algo grande, deveras grande. Não é um mero entusiasmo: inclusive os fãs no estádio ficam entusiastas quando vence o seu clube, não é assim? Não, não é um entusiasmo, é algo mais profundo: é a admiração que sentimos quando nos encontramos com Jesus".

Esta admiração, explicou o Pontífice, é o início "da condição habitual do cristão". Certamente, fez notar, não podemos viver sempre no enlevo, mas esta condição é a premissa que permite deixar "o sinal na alma, a consolação espiritual'. Com efeito, a condição do cristão deve ser a consolação espiritual, não obstante os problemas, as dores e as doenças. "A última etapa da consolação - acrescentou o Papa - é a paz: começa-se com o enlevo, e o tom menor deste enlevo, desta consolação, é a paz". Mesmo enfrentando as provações mais dolorosas, o cristão nunca perde "a paz e a presença de Jesus" e com "um pouco de coragem, podemos dizer: ?Senhor, concedei-me esta graça, que é o sinal do encontro convosco: a consolação espiritual?. E sobretudo, frisou, nunca perder a paz. Olhemos para o Senhor, que "sofreu muito na Cruz, mas sem perder a paz. A paz não é nossa: não se vende nem se compra". É um dom de Deus que devemos pedir. A paz é como "a última etapa desta consolação espiritual, que se inicia com o enlevo da alegria". Por esta razão, não devemos deixar-nos "enganar pelas nossas, nem pelas numerosas outras fantasias, que nos levam a acreditar que estas fantasias são reais". Com efeito, é mais cristão "crer que a realidade não pode ser tão bonita". O Papa concluiu, pedindo a graça da consolação espiritual e da paz, que "começa com este enlevo de alegria do encontro com Jesus Cristo".

Juntamente com o Pontífice concelebraram, entre outros, os salesianos Sergio Pellini, director-geral da Tipografia Vaticana Editora L'Osservatore Romano, e Marek Kaczmarczyk, director comercial. Estavam também presentes o director técnico, Domenico Nguyen Duc Nam; além de Antonio Maggiotto e Giuseppe Canesso.

Fonte: news.va




O site oficial do Vaticano trocou o brasão que simbolizava a Sé Vacante (período no qual não há um pontífice, após a renúncia do Papa Emérito Bento XVI) pelas famosas palavras em latim que anunciam a escolha do novo papa, o argentino Jorge Mario Bergoglio, que se chamará Francisco I.

Pouco depois que a fumaça branca apareceu na chaminé da Capela Sistina, o símbolo do site que indicava o período de Sé Vacante foi substituído por ?Habemvs Papam?, frase dita também na praça de São Pedro pouco do anúncio.

Veja imagens:




Cidade do Vaticano (RV) - Os resultados das votações no Conclave são, como é tradição, conhecidos pela cor da fumaça que sai da chaminé instalada no telhado da Capela Sistina: fumaça preta nos casos em que não é alcançado os 2/3 dos votos e fumaça branca quando é eleito o novo Pontífice.

A fumaça é produzida queimando-se as cédulas eleitorais e documentos das votações no braseiro (salamandra) usado pela primeira vez no Conclave de 1939.

O queimador (salamandra), em ferro fundido e formato cilíndrico, mede 1 metro e tem diâmetro médio de 45 cm. Está dotado de uma portinhola inferior com um acendedor e uma porta superior para a introdução dos documentos a serem queimados.

Na parte superior estão gravados as seguintes datas:

1939/III Conclave com a eleição do Papa Pio XII

1958/X Conclave com a eleição do Papa João XXIII

1963/VI Conclave com a eleição do Papa Paulo VI

1978/VIII Conclave com a eleição do Papa João Paulo I

1978/X Conclave com a eleição do Papa João Paulo II

2005/IV Conclave com a eleição do Papa Bento XVI

Desde 2005 é utilizado um segundo braseiro (salamandra), equipado com um moderno equipamento para aumentar a visibilidade de fumaça. Quando os papéis são queimados no braseiro mais antigo, é ativado um dispositivo eletrônico interno, no braseiro mais novo, que faz funcionar um "cartucho" de 25cm x 15cm x 7cm, que contém 5 cargas, que são ativadas em sequência, com uma duração total de aproximadamente 7 minutos.

Segundo informações fornecidas pelos Serviços Técnicos do Governatorato do Estado Cidade do Vaticano, a fumaça preta é produzida pelos seguintes componentes químicos: Perclorato de potássio, Antraceno e enxofre. A fumaça branca, por sua vez, é produzida pelos produtos: Clorato de potássio, Lactose e uma resina.

As chaminés dos braseiros e do equipamento eletrônico, convergem para um único tubo que, a partir da Capela Sistina, desemboca no telhado. Para aumentar a eficiência, a chaminé é pré-aquecida com uma resistência elétrica e está equipada com uma ventoinha que é acionada conforme a necessidade, para facilitar a saída da fumaça e evitar refluxo. (JE)

Fonte: news.va




Cidade do Vaticano (RV) - Este é o primeiro domingo sem a oração mariana do Angelus, após a renúncia ao ministério petrino de Bento XVI e início da Sé Vacante.

Desde o início de seu pontificado, milhões de pessoas, todos os domingos, esperaram por Bento XVI para ouvi-lo e rezar com ele a oração do Angelus, ao meio-dia, na Praça São Pedro.

Em quase oito anos de pontificado, por 455 vezes, de maio de 2005 a fevereiro de 2013, aquele momento tornou-se uma ocasião privilegiada para o Papa emérito falar aos fiéis como um mestre de fé sólida e compreensível. Um guia que imediatamente deixou claro o fundamento de seu magistério: "A palavra que resume toda a revelação é esta: Deus é amor e o amor é sempre um mistério, uma realidade que ultrapassa a razão, sem contradizê-la, mas exalta o seu potencial", disse o pontífice.

Estas palavras foram proferidas por Bento XVI em 22 de maio de 2005 em seu primeiro Angelus da janela da residência apostólica vaticana. Naquele dia, começou a se delinear a função e o valor que Bento XVI atribuiu ao Angelus: fazer uma pequena homilia sobre a liturgia do dia, a lectio divina em forma breve com a qual todos os domingos, na igreja a céu aberto da Praça São Pedro, o Papa teólogo tornou-se pároco para aqueles que pararam para ouvi-lo no meio da multidão ou diante da televisão, pelo rádio, ou pela internet.

O pontífice incentivou os cristãos a redescobrirem a beleza do domingo: "Toda paróquia é chamada a redescobrir a beleza do domingo, Dia do Senhor, em que os discípulos de Cristo renovam na Eucaristia, a comunhão com Aquele que dá sentido às alegrias e dificuldades de cada dia. Nós não podemos viver sem o domingo: assim professaram os primeiros cristãos, mesmo a custo da própria vida, e assim somos chamados a repetir hoje."

Em seu último Angelus, de 24 de fevereiro, Bento XVI disse: "Obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade e, sobretudo, pelas orações neste momento particular para mim e para a Igreja. Desejo a todos um bom domingo e uma boa semana. Obrigado! Estamos sempre unidos na oração." (MJ)

Fonte: news.va




Ó Senhor Deus, lavo as mãos para mostrar que estou inocente. Com os que te adoram, ando em volta do Teu altar cantando um hino de gratidão e falando de Tuas obras maravilhosas.
Salmo 26:7